O Ponto e Vírgula contou com a participação das talentosas Ana Gandinho e Nilza Fernandes, alunas do 12.º ano, que escrevam um bonito artigo sobre a vinda no "nosso Gil" ao Colégio ACR de Fornelos.
«Vocês começam por ter uma chave simplesmente plana, sem fendas, e à medida que vão fazendo o vosso progresso no secundário, a chave está a ser moldada à vossa própria maneira»
Estudar nem sempre é fácil para nós alunos, ora porque está frio, ora porque está calor, qualquer desculpa serve para nos perdermos nos nossos pensamentos ou escolhermos fazer uma outra atividade.

Através de uma metáfora muito bem construída, o Gil explicou-nos o quanto o ensino secundário é fundamental para o nosso futuro, pois não só nos dá as bases necessárias para mais tarde a elas recorrermos, como também, através dos tão odiados testes, nos permite aceder ao ensino superior, consoante a nossa média. Consideremos então a frase do mesmo: “Vocês começam por ter uma chave simplesmente plana, sem fendas, e à medida que vão fazendo o vosso progresso no secundário, a chave está a ser moldada à vossa própria maneira”. O universitário deixou assim claro, que quanto maior é o nosso esforço para alcançar as notas pretendidas, maior será o leque de portas (cursos) a que poderemos aceder. Pelo contrário, se não dermos nada de nós, a chave não se vai moldar na forma que desejávamos e a porta apresentar-se-á trancada.
Certos conselhos como “Tentem ter a melhor média que conseguirem e informem-se”, puderam ser ouvidos pelas quatro turmas do secundário presentes no auditório, estando sempre existente um especial cuidado em contrabalançar os temas diversão e responsabilidade. Desta forma, os comportamentos a ter e a importância das prioridades foram, numa linguagem simples e acertada, realçados, de modo a ajudar todos os presentes na palestra, havendo intervenções de professores e alunos, que se mostraram interessados durante a sua duração. A tão assustadora hipótese de não acertar na escolha do curso foi também referida pelo nosso ex-colega, situação a qual o mesmo vivenciou, ajudando-nos a compreender que nada está perdido e que muitos são os que passam pelo mesmo, contando que "quando a chave está bem moldada, qualquer porta é aberta".
Sendo assim, não desesperem! Não têm que, e como muito bem disse o Gil, ficar sentados a estudar horas e horas sem parar, “o estudo deve ser contínuo” e isso não significa mais de 30 minutos por dia. Devem saber aproveitar o tempo com os amigos e divertirem-se, o que é possível com um horário bem definido, sem nunca esquecer o objetivo principal: abrir a porta correta.
Ana Grandinho e Nilza Fernandes, 12ºAno
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